3 de dez. de 2012

Bater não educa ninguém! Práticas educativas parentais coercitivas e suas repercussões no contexto escolar

 

Divulgando o artigo “Bater não educa ninguém! Práticas educativas parentais coercitivas e suas repercussões no contexto escolar” das autoras Naiana Dapieve Patias, Aline Cardoso Siqueira, Ana Cristina Garcia Dias - Universidade Federal de Santa Maria

Resumo
O objetivo deste artigo é refletir sobre os efeitos das práticas educativas coercitivas para o desenvolvimento da criança e do adolescente, buscando compreender sua influência no comportamento e na aprendizagem em ambiente escolar. A partir da análise assistemática de estudos sobre o tema, foi possível compreender que as estratégias coercitivas que se utilizam da força física para educar estão associadas a resultados negativos no desenvolvimento humano da criança e do adolescente, como
comportamentos agressivos e baixa autoestima, constituindo-se em risco ao desenvolvimento saudável. Contudo, tais práticas são compartilhadas socialmente e consideradas naturais pelas famílias, não havendo, muitas vezes, o conhecimento de outras formas de educar. Sendo a escola um importante ambiente de interação das crianças, ela tem sido chamada a engajar-se nessa temática. Assim, discutem-se formas de instrumentalizar os profissionais da educação para a identificação dos casos de uso de estratégias coercitivas e violência física na educação dos filhos, como também ações preventivas junto aos estudantes e à comunidade. Para que o propósito seja alcançado, órgãos responsáveis pela defesa dos direitos da criança e psicólogo escolar poderão atuar juntamente com a escola, auxiliando-a nesse processo. O psicólogo pode trabalhar com os pais no sentido de apresentar formas de educar que não passem pela perspectiva da violência, prevenindo, assim, danos ao desenvolvimento e comportamentos que dificultam a aprendizagem. Fomentar reflexões sobre essa problemática fará com que os valores da educação sem violência tomem espaço nas famílias, contribuindo para que as crianças tornem-se adultos saudáveis no futuro.

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