28 de fev. de 2011

Apoio aos manifestantes da Líbia

Uau - mais de 17.000 doadores e nós já compramos 15 kits de Internet via satélite para furar o apagão - alguns já estão na Líbia e outros indo em direção a outros países do Oriente Médio! Ainda dá tempo - doe abaixo!


Caros amigos,


Uma onda extraordinária de mobilização popular está inundando o Oriente Médio, mas os regimes autocráticos estão respondendo com violência – e apagões da Internet como no Egito. Vamos furar o apagão anti-protesto provendo tecnologia de comunicação via satélite para organizadores chaves dos protestos:

Doe agora!

Por todo o Oriente Médio – Bahrein, Líbia, Iêmen e mais países, regimes autocráticos estão tentando esmagar a disseminação sem precedentes de protestos pacíficos, usando a brutalidade e bloqueando meios de comunicação. Estes países estão em uma encruzilhada entre a libertação e a violência – e a habilidade dos manifestantes conseguirem transmitir informações para o mundo poderá definir o resultado.

A Avaaz está trabalhando para “furar o apagão anti-protesto” -- garantindo modems e telefones via satélite, filmadoras minúsculas, transmissores de rádio portáteis e provendo equipes especializadas nas ruas – para permitir que os ativistas transmitam vídeos ao vivo mesmo com a Internet e linhas telefônicas bloqueadas, garantindo que os olhos e solidariedade do mundo fortaleçam estes movimentos corajosos pela revolução social.

O tempo disponível para entregarmos a ajuda está acabando, os regimes estão agindo rapidamente para bloquear as fronteiras e as conexões de Internet. Pequenas doações de 25.000 pessoas poderão financiar a tecnologia crucial e equipes de apoio onde a ajuda é mais necessária. Vamos contribuir para fortalecer aqueles que estão carregando o destino do Oriente Médio em suas mãos pacíficas - doe agora:

Fure o apagão ante-protesto

As incríveis transmissões ao vivo da praça Tahrir no Cairo foram vitais para manter o apoio popular, ao expor a violência descarada do regime do Mubarak contra os manifestantes egípcios. Ao assistir aos protestos do mundo todo, centenas de milhares de nós assinamos a petição de solidariedade da Avaaz, que foi anunciada na rede de televisão Al Jazeera, mostrando aos egípcios que o mundo os apoiava. Hoje, líderes dos protestos no Egito dizem que o apoio mundial sobre a sua causa os ajudou a impedir que os momentos de violência se transformassem em tragédia.

Quando a censura da Internet se agravou, a Avaaz e parceiros trabalharam para enviar equipamento de Internet via satélite para os organizadores lá. Agora, Bahrein está se desdobrando para implementar o seu próprio apagão da Internet e nós temos a chance de prover um apoio fundamental para impedir a censura. O equipamento de comunicação e equipes de apoio vão ajudar os organizadores fazerem transmissões locais para organizar os protestos, se comunicar com outros ativistas na região e prover informações para o mundo se houver um apagão. Assim eles poderão contrapor a propaganda do regime e proteger os manifestantes através da exposição na mídia.

Se a mídia internacional for expulsa, os manifestantes poderão manter um canal direto e ao vivo de informações circulando pela Internet. Com os recursos captados, a Avaaz poderá despachar imediatamente os equipamentos e uma equipe especializada para o Oriente Médio.

Há momentos na história que o impossível se torna inevitável. Assim como a dissolução da União Soviética pouco antes da sua queda, as mudanças varrendo o Oriente Médio eram inimagináveis apenas um mês atrás. Mas o poder da sociedade tem uma lógica própria. Enquanto muitos de nós nunca pisou no Oriente Médio, a esperança deste povo está entrelaçada com a nossa e ao redor do mundo. Em momentos como este, é inspirador saber que a nossa solidariedade, em forma de esperança e ação, pode ter um pequeno papel em uma transformação histórica.

Com determinação,

Stephanie, David, Alice, Morgan, Ricken, Rewan, Maria Paz e toda a equipe Avaaz


FONTES:

Mundo árabe: em ebulição por democracia:
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5htqlg15Kuyn9ibmbW9xxGep96JGA?docId=CNG.37d1e9b8df335e5bef72653eaeb542ac.1c1

Milhares protestam contra governo no Iêmen, Líbia e Jordânia:
http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/milhares+protestam+contra+governo+no+iemen+e+na+jordania/n1238030062374.html

Líbia e Bahrein bloqueiam acesso à Internet:
http://www.superdownloads.com.br/materias/libia-bahrein-bloqueiam-acesso-internet.html

Censura na Líbia começou: Internet bloqueada:
http://www.ipjornal.com/noticias-tecnologia/internet/432633_censura-libia-comecou-internet-bloqueada.html


Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas - clique para doar.

25 de fev. de 2011

Porque a dança sempre me encanta...

Enquanto alguns jovens dão pancadas em seus rivais nos estádios de futebol, para extravasar seu ódio e intolerância. Outros nos encantam com sua arte singular.

Veja o que o jovem Jonh Lennon da Silva faz ao reinterpretar no street dance um clássico do balé, A Morte do Cisne:




Enviado por Ruth Catarina e Diane Valdez em fevereido de 2011.

22 de fev. de 2011

Violências contra crianças: "Pesquisando as consequências"

Por Alice Miller













Em 1994, a polícia de Boston chocou-se ao descobrir um menino de quatro anos de idade, desnutrido e trancado num apartamento imundo de Roxbury, onde vivia em condições pavorosas. Pior, as mãozinhas da criança tinha sido horrivelmente queimadas. Soube-se que a mãe, viciada em drogas, tinha posto as mãos do menino sob a torneira de água fervente para castigá-lo por ter consumido a comida do namorado. A criança ferida não tivera nenhum tipo de assistência médica. A história pertubadora chegou rapidamente às manchetes.

Adotado, o menino recebeu enxertos de pele para ajudar as mãos machucadas a recuperar suas funções. Mas, embora as feridas físicas da vítima tenham sido tratadas, descobertas recentes indicam que ferimentos infligidos à sua mente em desenvolvimento podem nunca cicatrizar de todo. Ainda que seja um exemplo extremo, esse caso notório infelizmente não é incomum. A cada ano, as agências de bem-estar do menor dos EUA recebem mais de três milhões de denúncias de abuso e negligência no trato de crianças, e levantam evidências suficientes para substanciar mais de um milhão de casos.


Não é surpresa para nós que as pesquisas revelem um forte laço entre maus tratos físicos, sexuais e emocionais e o desenvolvimento de problemas psiquiátricos. Mas, até o início dos anos 90, profissionais da área de saúde mental acreditavam que as dificuldades emocionais e sociais ocorriam principalmente por meios psicológicos. Os maus tratos na infância eram vistos como causadores do desenvolvimento de mecanismos de defesa intra-psíquicos responsáveis pelo fracasso do indivíduo na idade adulta. Ou como paralisadores do desenvolvimento psicossocial, mantendo a vítima presa à condição de “criança ferida”. Os pesquisadores achavam que os danos eram basicamente um problema de solfware, tratáveis como uma reprogramação via terapia, ou que podiam simplesmente ser apagados com exortações do tipo “esqueça” ou “supere”.

Novas investigações sobre as consequências dos maus tratos na infância, incluindo o trabalho no McLean Hospital em Belmont, Massachusetts, e na Harvard Medical School, parecem contar uma história diferente. Como o abuso infantil ocorre durante o período formativo crítico em que o cérebro está sendo fisicamente esculpido pela experiência, o impacto do extremo estresse pode deixar uma marca indelével em sua estrutura e função. Tais abusos, parece, induzirem a uma cascata de efeitos moleculares e neurobiológicos, que alteram de modo irreversível o desenvolvimento neuronal.

Personalidades extremas

O efeito do abuso infantil pode manifestar-se de várias formas, em qualquer idade. Internamente, pode aparecer como depressão, ansiedade, pensamento suicidas ou estresses pós-traumáticos; podem também expressar-se externamente como agressão, impulsividade, delinqüência, hiperatividade ou abuso de substâncias. Uma condição psiquiátrica fortemente associada a maus tratos na infância é o chamado distúrbio de personalidade limítrofe (borderline personality disorder). O indivíduo com essa disfunção tem como característica enxergar os outros em termos de preto e branco, oito ou oitenta, muitas vezes colocando seus interlocutores num pedestal, para depois transformá-los em vilões, a partir de algo percebido como desfeita ou traição. Aqueles que sofrem desse distúrbio são propensos a explosões de cólera e episódios transitórios de paranóia ou psicose. Eles possuem tipicamente uma história de relações intensas e instáveis, muitas vezes tentam escapar por meio do abuso de substâncias, e apresentam impulsos autodestrutivos ou suicidas.

Ao tratar três pacientes com distúrbio de personalidade limítrofe, em 1984, comecei a suspeitar que a exposição precoce a várias formas de maus tratos havia alterado o desenvolvimento de seus sistemas límbicos. O sistema límbico é uma série de núcleos cerebrais interconectados (centros neurais), que desempenham papel central na regulação da emoção e da memória. Duas regiões límbicas criticamente importantes são o hipocampo e a amígdala, localizados abaixo do córtex, no lobo temporal. Acredita-se que o hipocampo seja importante na formação e recuperação tanto da memória verbal quanto da emocional, enquanto a amígdala está ligada à criação do conteúdo emocional da memória como sentimentos relacionados ao medo e reações agressivas.


Os profissionais do hospital McLean, se perguntaram se o abuso infantil não poderia prejudicar o amadurecimento saudável dessas regiões do cérebro. Os maus tratos na infância poderiam estimular as amígdalas a um estado de irritabilidade elétrica elevada ou danificar o hipocampo em desenvolvimento por meio de uma exposição excessiva aos hormônios do estresse? Foram mais longe, refletindo se danos ao hipocampo ou superexcitação da amígdala não poderiam produzir sintomas semelhantes aos de pacientes com epilepsia de lobo temporal (ELT), que esporadicamente perturba as funções desses núcleos do cérebro. Durante os ataques de ELT, os pacientes permanecem conscientes, enquanto sofrem um leque de sintomas psicomotores causados por tempestades elétricas nessas regiões. Efeitos associados incluem o desencadeamento abrupto de formigamentos, entorpecimentos ou vertigem; manifestações como olhar fixamente ou contorcer-se e sintomas, como enrubescimento, náusea ou a sensação de “frio no estômago” que se tem num elevador de alta velocidade.

A ELT pode também causar alucinações. Para explorar a relação entre o abuso precoce e disfunção do sistema límbico, idealizei, em 1984, uma lista de perguntas para medir a freqüência com que os pacientes apresentavam sintomas semelhantes aos de ELT. Em 1993, meus colegas e eu computamos as respostas de 253 adultos. Pouco mais da metade relatou ter sido vítimas de abusos físicos ou sexuais ou ambos, quando crianças. Comparados com os pacientes que relataram maus tratos, a média de pontos da checagem foi de 38% maior em vítimas de abuso físico (mas não sexual) e 49% mais elevada em vítimas de abuso sexual (mas não físico). Os indivíduos que admitiram tanto abusos físicos quanto sexuais tiveram pontuação 113% maior que os que não relataram nenhum tipo de abuso. Maus tratos sofridos antes dos 18 anos tiveram mais impacto do que os ocorridos em idade posterior, e homens e mulheres foram afetados de modo semelhante.


Em 1994, nossa equipe do McLean procurou apurar se o abuso físico, sexual ou psicológico estava associado a anormalidades das ondas cerebrais em eletroencefalogramas (EEGS), que possibilitavam uma medida mais direta da irritabilidade límbica do que a checagem. Em busca dessa conexão, revisamos as fichas de 115 admissões consecutivas num hospital psiquiátrico para crianças e adolescentes. E encontramos anormalidades significativas de ondas cerebrais em 54% dos pacientes com histórico de trauma precoce, mas em apenas 27% dos pacientes que não tinham sofrido abusos.

Observamos anomalias nos EEGS de 72% daqueles que haviam documentado histórias de abusos físicos e sexuais sérios. As irregularidades apareceram nas regiões frontal e temporal do cérebro e, para nossa surpresa, envolviam especificamente o hemisfério esquerdo ao invés dos dois lados, como seria de se esperar.

Em 1997, J. Douglas Bremer, na época na Escola de Medicina de Yale, e seus colegas, compararam as escanerizações por ressonância magnética feitas em 17 adultos submetidos a abusos físicos ou sexuais na infância, todos eles portadores de distúrbio de estresse pós-traumático, com as imagens de 17 pessoas saudáveis, que correspondiam aos doentes em idade, sexo, raça e outras características. Os hipocampos esquerdos das vítimas de abuso com distúrbio de estresse pós-traumático eram, em média, 12% menores que os do grupo de controle, mas os hipocampos direitos tinham tamanho normal. Como seria de se esperar, dado o papel importante do hipocampo na função da memória, a pontuação desses pacientes também foi menor em testes de memória verbal do que a do grupo que não sofreu abusos.

Em 2001, Martin Driessen, do Gilead Hospital, em Bielefeld, Alemanha, e seus colegas relataram uma redução de 16% no tamanho do hipocampo e de 8% no tamanho da amígdala em mulheres adultas com personalidade limítrofe e um histórico de maus tratos na infância. Por outro lado, em 1999, quando Michael De Bellis e seus colegas, da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, mediram cuidadosamente imagens de ressonância magnética dos hipocampos de 44 crianças maltratadas portadoras de distúrbio de estresse pós-traumático e de 61 crianças saudáveis do grupo de controle, eles não observaram uma diferença significativa no volume.

Recentemente, Susan Andersen, Ann Polcari e eu obtivemos resultados em nossa análise volumétrica dos hipocampos de 18 adultos jovens (de 18 a 22 anos de idade), com um histórico de repetidos abusos sexuais forçados, acompanhados de medo ou terror que foram comparados a 19 jovens saudáveis da mesma idade. Ao contrário de estudos anteriores, os participantes do grupo de controle não eram pacientes, mas pessoas recrutadas entre público em geral.

*Alice Miller é psicanalista, doutora em filosofia, psicologia e sociologia
www.alicemiller.com.
Transcrito da publicação Não bata, eduque – Projeto Proteger 2007

18 de fev. de 2011

Operação da PF em Goiás caça PMs acusados de tortura e mortes.



Após várias denúncias e investigações levantadas pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, a Polícia Federal de Goiás deflagrou na manhã de hoje (15), a Operação Sexto Mandamento com o objetivo de desarticular organizações criminosas compostas por policiais militares que agem como grupos de extermínio no Estado.

Nesta tarde, Mauro Rubem esteve na sede da Polícia Federal para acompanhar a coletiva concedida pelo secretário de Segurança Pública de Goiás, João Furtado Neto, pelo Comandante Geral da PM, coronel Raimundo Nonato, pelo procurador-geral de Justiça de Goiás, Eduardo Abdon Moura e pelo Superintendente da Polícia Federal Regional de Goiás,Carlos Antonio da Silva, sobre a Operação Sexto Mandamento. Na ocasião, o parlamentar questionou a possibilidade de existir uma vala com os 12 corpos desaparecidos no entorno de Goiânia e cobrou providências quanto a localização destes corpos, além de evidenciar o trabalho da Comissão de Direitos Humanos nesta problemática. "A Comissão teve um trabalho intenso de denúncias sobre esses desaparecimentos e execuções resultantes de violência policial. Há 6 anos estamos trabalhando com isso. Gostaríamos que essa operação tivesse acontecido há mais tempo, assim poderíamos ter evitado muitas mortes, entretanto, pretendemos intensificar a fiscalização para que outros grupos de extermínio sejam localizados", evidencia.

Desde 2002, enquanto presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado Mauro Rubem (PT-GO), tem sido um dos principais proponentes desta discussão no estado ao cobrar dos órgãos competentes, investigações e providências acerca das execuções e desaparecimento de pessoas abordadas por policiais militares. O parlamentar, preocupado com a necessidade de implantar um novo modelo de segurança pública cidadã em Goiás, tem realizado audiências e apresentado requerimentos para garantir o compromisso do poder público com o tema.

Para Mauro Rubem, a ação da Polícia Federal merece aplausos já que representa um grande progresso para a segurança pública do estado. “Temos lutado pelo afastamento, punição e penalização dos envolvidos há muito tempo, entretanto, medidas mais efetivas em relação às execuções não tinham sido tomadas. Chegamos a presenciar alguns casos de promoções de integrantes da organização criminosa, o que é lamentável para o Estado”, avalia.

O trabalho

A partir de 2005, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás começou a receber denúncias de desaparecimentos e execuções resultantes de abordagens policiais. Com isso, veio a necessidade de demandar ações em parceira com o Ministério Público, Tribunal de Justiça, sociedade civil e outros órgãos competentes em Brasília, com o objetivo de fiscalizar os atenuantes que reconheciam a existência de grupos de extermínio no estado.

Visando averiguar tal situação, foi realizado um protesto com mais de 700 pessoas, em 2005, pedindo esclarecimentos sobre os desaparecimentos e execuções, além de dar inicio a um cronograma de ações em prol da redução da violência em Goiás. Neste mesmo ano, foi realizada uma audiência pública, sob iniciativa do deputado Mauro Rubem, para discutir o desaparecimento do garoto Murilo, de apenas 12 anos que após de ser abordado por policiais no dia 24 de abril do mesmo ano, nunca mais foi visto.

Com o crescimento do número de desaparecidos, surgiu a necessidade de realizar outra audiência pública, em 2006, com familiares de vítimas e pessoas desaparecidas, além de organizações do segmento de direitos humanos e segurança pública visando reforçar a problemática no estado. Com as discussões levantadas neste evento, familiares e organizações não governamentais criaram o Comitê Goiano pelo Fim da Violência Policial.

A maior prova pública de formação dessas organizações criminosas aconteceu em Aragarças, em 2008, quando o sobrevivente de uma chacina reconheceu um sargento da PM como autor dos disparos. Com este episódio, já não era possível permitir que as autoridades fechassem os olhos para a realidade. Mauro Rubem intensificou as discussões e cobranças acerca da situação e desde então, tem sido um dos maiores interlocutores da discussão. Mesmo reconhecendo os avanços decorrentes desta operação, o parlamentar evidencia a necessidade de encontrar o paradeiro dos corpos desaparecidos.


Fonte: Portal 730 em 15 de Fevereiro de 2011 20:10 Altair Tavares

12 de fev. de 2011

Hosni Mubarak renuncia após 18 dias de protestos

Milhares de pessoas comemoram a renúncia do ditador Hosni Mubarak na praça Tahrir, no centro do Cairo.














Fonte: fotos e reportagem - Folha de São Paulo - 12 de fevereiro de 2011.

11 de fev. de 2011

Enquete sobre o projeto de lei 7672/2010.

Amig@s,


O Jornal do Brasil está realizando uma enquete sobre o projeto de lei 7672/2010.

É correto a lei proibir que pais batam em filhos?

Responda no
Link

Contamos com o seu voto!

Abraços,

Marcia Oliveira
Coordenadora do projeto Campanha Permanente Não Bata, Eduque

3 de fev. de 2011



Car@s amig@s,


Manifestantes egípcios corajosos irão determinar o que irá prevalecer no Egito e região: a tirania ou a democracia. Eles apelaram para a solidariedade internacinonal – vamos demonstrar um apoio massivo e pedir para os nossos governos apoiarem eles também:

Sign the petition!

APOIE O POVO DO EGITO


Milhões de egípcios corajosos estão enfrentando uma escolha crítica. Milhares foram presos, feridos e mortos nos últimos dias. Mas se eles insistirem em se manifestar de forma pacífica, eles poderão acabar com décadas de tirania.

Os manifestantes apelaram para a solidariedade internacional, mas a ditadura sabe que a união faz a força em um momento como este, portanto eles estão desesperadamente tentando isolar os egípcios do resto do mundo e desunir a população completamente, bloqueando a internet e telefones celulares.


O poder popular está se espalhando pelo Oriente Médio. Em dias, manifestantes pacíficos derrubaram a ditadura de 30 anos da Tunísia. Agora os protestos estão se espalhando para o Egito, Iêmen, Jordânia e além. Isso pode se tornar a derrubada do muro de Berlim do mundo árabe. Se a tirania for derrubada no Egito, uma onda democrática poderá se espalhar por toda a região.

O ditador egípcio Hosni Mubarak tentou esmagar os protestos. Mas os protestos continuam, com uma coragem e determinação incríveis.

Há momentos no planeta em que a história é escrita não pelos poderosos, mas pelo povo. Este é um deles. As ações dos egípcios nas próximas horas terão um efeito massivo no seu país, região e no mundo. Vamos congratulá-los com um manifesto de solidariedade, mostrando que estamos ao lado deles nesta luta


A família de Mubarak já fugiu do país, mas neste fim de semana, ele colocou o exército nas ruas. Ele prometeu tolerância zero para o que ele chama de “caos”. De qualquer forma, a história será escrita nos próximos dias. Vamos usar este momento como exemplo para cada ditador no planeta, mostrando que eles não vão durar, frente à coragem de um povo unido.


Com esperança e admiração pelo povo egípcio,

Ricken, Rewan, Ben, Graziela, Alice, Kien e toda a equipe da Avaaz

Leia mais:

Manifestantes convocam greve geral e passeata apesar de gestos de Mubarak 1:

Manifestantes convocam greve geral e passeata apesar de gestos de Mubarak 2:

Egito está "no início de uma nova era", diz ElBaradei:

Egito: Continua a contestação ao regime:


2 de fev. de 2011

Leitor de Portugal

Por sua atenção ao blog Educar Sem Violência dedico a você a Canção do Mar interpretada por Dulce Pontes.






Abraços

Cida Alves

1 de fev. de 2011

Varal de Recados








Congresso Internacional, Nacional e Regional de História da UFG – Jataí 2011.

Em 2006, foi criado o Curso de História em Jataí, e apenas um ano depois, em 2007, fizemos o I Congresso Regional do Curso de História, reunindo pesquisadores da região de Goiás.


Nos dois anos consecutivos embarcamos no desafio de estruturar encontros nacionais através dos eventos:

I Congresso Regional do Curso de História da UFG – Jataí (2007);

I Congresso Nacional e II Regional de História de UFG – Jataí (2008);

II Congresso Nacional e III Regional de História da UFG - Jataí (2009);

I Congresso Internacional e III Nacional e IV Regional de História da UFG – Jataí (2010).

Os dois primeiros resultaram coletâneas, sendo que a primeira foi lançada em Abril de 2010: Historiar: lendo objetos da cultura, publicada pela EDUFU. O livro relativo ao ano de 2008, Uma corte européia nos trópicos e outros ensaios, publicado pela editora da PUC/Goiânia, foi lançado no Congresso de 2010.

Esses eventos buscaram estabelecer um profícuo intercâmbio de pesquisadores da área de história em Jataí, Centro Oeste do Brasil, agregando à região um espaço de discussão e debates regionais e nacionais.

Visando criar uma troca interdisciplinar para o ano de 2011, pretendemos dar ênfase à temática da mídia enfocando seus aspectos políticos e culturais, cujos desdobramentos e questionamentos são contemporâneos a sociedade brasileira.

Ousando realizar mais um Congresso de caráter internacional estamos na busca da inserção de nosso Curso e Campi do interior no debate da historiografia mundial.

Além disso, ressaltamos a importância do Congresso na formação continuada de professores das redes pública e privada da região centro-oeste. Queremos uma discussão em torno das relações entre ensino e mídia na perspectiva sócio-cultural e os seus significados específicos nas práticas cotidianas, na elaboração do discurso, bem como no processo de construção e socialização de identidades e estratégias de sobrevivência.


Datas Importantes:

01 de fevereiro a 31 de março de 2011: Período de recebimento das propostas de simpósios temáticos.

01 de fevereiro a 31 de março de 2011: Período de recebimento das propostas de mini cursos.

01 de março a 26 de setembro de 2011: Inscrições para público ouvinte.

10 de abril de 2011: Divulgação da relação dos mini cursos aprovados.

10 de abril de 2011: Divulgação da relação dos Simpósios aprovados.

11 de abril a 26 de setembro de 2011: Período para inscrição nos mini cursos.

11 de abril a 31 de agosto de 2011: Período para inscrição de trabalhos nos Simpósios Temáticos.

11 de abril a 02 de setembro de 2011: Período para inscrição de Pôsteres.

09 de setembro de 2011: Divulgação dos trabalhos aceitos.

13 de setembro de 2011: Divulgação dos Pôsteres aceitos.

17 de setembro de 2011: Prazo final para envio dos textos integrais e para pagamento da taxa de inscrição. Após esta data não mais receberemos textos para publicação nos anais.

17 de setembro: Divulgação da programação final.

Aos que pretendem fazer proposta de mini-curso ou simpósio temático as fichas encontram-se em anexo. Para apresentar a proposta, o pesquisador deverá preencher o respectivo formulário, juntando a ele os seguintes documentos:

1. Uma descrição analítica do mini curso, em no máximo 20 linhas, em Arial 11, espaço 1,5;
2. Currículo resumido do proponente (uma página, Word);
3. Bibliografia de referência.

Toda essa documentação deverá ser encaminhada à Secretaria do II Congresso Internacional pelo e-mail: congressohistoriajatai@gmail.com.

Serão aceitas até 15 proposta de Simpósio Temático e 10 de mini-curso. Tanto os simpósios quanto os Mini-cursos deverão ser coordenados por somente um pesquisador com o título mínimo de mestre.


En Renata Machado de Assis em 25 de janeiro de 2011.


"É nas pedras pequenas que se tropeça, porque as grandes logo se vê"
Provérbio Japonês