17 de dez. de 2009

"Estou a pensar em seus pais, suas filhas, seu marido e suas irmãs"

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Cidinha,
agora já estou um pouco mais tranqüila para responder aos e-mails que recebo, já que no dia-dia a faculdade toma muito o meu tempo. O seu é o primeiro da lista.
Inicio este com o seu comentário.

Sim, também acho que você é nova. Mas, pensando melhor, pelo que eu conheço - não de ouvir contar - você, sempre, mostrou ter competência, garra e bravura para a luta, especialmente, contra as desigualdades e a violência que atinge pesado os despossuídos. Creio que foram esses elementos que a comissão levou em conta ao elegê-la merecedora da premiação.

Somada a todas essas qualidades você ainda tem uma sensibilidade ímpar. É! É isso mesmo! Acho que não dava para não ser reconhecida. No seu caso, não são anos contados que devem somar muitas décadas, mas anos plenamente vividos na busca da paz, de maior justiça e igualdade para todos.

É justo! É seu o prêmio. Desejo, de coração, que este a fortaleça para os próximos rounds. Ou, como ainda deve ser dito: a luta continua!

Estou a pensar em seus pais, suas filhas, seu marido e suas irmãs. Como devem estar? Absolutamente orgulhosos, não é mesmo? E seus amigos, suas amigas (aí me incluo, serena e humildemente)? Orgulhosos também, por tudo, e mais ainda, por merecermos sua amizade e consideração.

De fato, você é grandiosa! Viva a Cidinha! Muitas vezes. Viiiiiiiivaaaaa!
Abraço-a com carinho.

Paz e Bem!

Dalva P. Andrade
Professora Universitária
Goiânia (GO)

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